Incentivar o uso de tecnologias de fronteira no processo produtivo da indústria nacional, por meio da oferta de um ecossistema de inovação em Inteligência Artificial (IA), que já nasce com a adesão de 17 importantes instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação do país – entre elas, o CPQD. Essa é a proposta da Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência Artificial, lançada na quinta-feira (28/10) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).
As 17 instituições que compõem a rede – todas credenciadas como Unidades EMBRAPII – irão compartilhar infraestrutura, competências e recursos humanos no desenvolvimento de soluções tecnológicas em áreas como machine learning, Internet das Coisas (IoT), Big Data e Analytics, entre outras. O CPQD, que já vem trabalhando em diversos projetos apoiados pela EMBRAPII que têm como base tecnologias de IA, irá ocupar a presidência da nova Rede – que é rotativa – pelo período de 12 meses.
“Inteligência Artificial está entrando cada vez mais na vida das pessoas e permeando todas as atividades, o que traz a demanda por projetos cada vez mais desafiadores nessa área”, afirma Paulo Curado, diretor de Inovação do CPQD e presidente da Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência Artificial. “Hoje já temos no país uma competência muito forte em IA. Com o apoio do modelo EMBRAPII, que tem foco na inovação, e a atuação em rede, que promove o intercâmbio entre instituições com competências diferentes e complementares, poderemos executar projetos muito mais desafiadores, para atender às demandas da indústria 4.0, do agronegócio, das cidades e da sociedade em geral”, enfatiza Curado. “Essa rede nasce forte e tem a ambição de se tornar mais forte ainda.”
Com cinco modalidades de fomento, os projetos deverão envolver também empresas de diferentes portes e startups. A expectativa é que a criação da Rede gere cerca de R$ 140 milhões em inovações, somando os recursos da EMBRAPII, os valores da contrapartida das empresas e o recursos das Unidades EMBRAPII, em termos de equipamentos e mão-de-obra (pesquisadores).
Fonte: Assessoria de Imprensa CPQD