Para que o HIDS Unicamp se consolide como um projeto bem-sucedido, incorporando conceitos de cidade inteligente, é fundamental que seja exemplar na sua interação com o meio ambiente em todos os seus componentes: ar, terra, água, energia, flora e fauna.
A gestão da sustentabilidade em relação ao patrimônio ambiental do HIDS está calcada em dois conceitos distintos, mas complementares: o uso sustentável de recursos e a promoção da integridade ambiental.
- O primeiro incorpora as práticas já consagradas nos últimos anos e que caracterizam os diferentes aspectos da economia verde, tais como o uso mais eficiente e racional dos recursos hídricos, a busca por energia limpa e com baixa emissão de carbono nos processos produtivos, a gestão de resíduos etc.
- O segundo reflete-se no conjunto de medidas que induz o desenvolvimento, mas que preserva a capacidade do meio ambiente em reter suas comunidades naturais, não só impedindo o empobrecimento dessas, mas criando condições capazes de promover resiliência e crescimento na biodiversidade local.
O compromisso com a Agenda 2030 das Nações Unidas vai além de um simples cumprimento formal de seus objetivos, mas expressa a convicção de que esses objetivos são relevantes e necessários para a transformação das nossas relações com as pessoas e o meio ambiente. Portanto, queremos que nossos parceiros empresariais e institucionais também adotem essa mesma perspectiva em seus projetos e iniciativas.
Esperamos que esses dois conceitos sejam contemplados nos projetos em andamento e/ou em elaboração endereçados ao HIDS Unicamp.
Em termos do plano de ocupação propriamente dita, consideramos que:
- a cessão do espaço não é permanente; ela deve ser renovada periodicamente, a partir da aderência e dos resultados do projeto.
- que seja estabelecido uso consciente, racional, compartilhado e parcimonioso do espaço, sem ociosidades e sem desperdícios, e com o mínimo impacto ambiental negativo.
- que haja eficiência e sustentabilidade construtiva e energética.
- que haja colaboração entre projetos e compartilhamento da infraestrutura (exploração das sinergias possíveis).
- que haja disposição para abertura, transparência e permeabilidade para o entorno e a sociedade em geral (por exemplo, incluir espaços de fruição pública, áreas de exposição e acolhimento de grupos visitantes etc.).